Após a letargia generalizada nas cidades durante a pandemia, enfrentamos o total regresso à normalidade. Este regresso pode ser mais ou menos veloz, mas devemos recordar que essa normalidade implica riscos.
Uma das principais causas de morte por acidente são os automóveis. Na União Europeia, criou-se, em 2019, a EU Road Safety Policy Framework 2021-2030 - Next steps towards "Vision Zero" com o objetivo de reduzir a acidentabilidade nas estradas europeias e as suas consequências. Dentro das políticas internacionais e nacionais, também se inclui o papel e a responsabilidade do condutor, você.
As causas mais comuns de acidentes rodoviários são:
Velocidade
Cerca de um terço dos acidentes mortais são causados por uma velocidade excessiva ou inapropriada. Segundo a investigação realizada pelo Conselho Europeu de Segurança no Transporte (ETSC), se as velocidades médias diminuírem apenas 1 km/h em todas as estradas da UE, será possível evitar mais de 2200 mortes na estrada todos os anos.
Condução sob o efeito do álcool e drogas
Embora ainda não exista um registo unificado dos acidentes causados pela circulação sob os efeitos do álcool e das drogas, a magnitude de ambos os parâmetros é alta.
Estima-se que o álcool cause 25% de todas as mortes na estrada. Paralelamente, conduzir sob a influência de alguns medicamentos e todas as drogas ilegais multiplica o risco de acidente por 5.
Distrações ao volante
A investigação que apoia esta iniciativa sugere que as distrações ao volante são uma das principais causas de acidente. É um fator que cada vez adquire mais presença, estando atualmente envolvido em 30% dos acidentes.
Os maiores riscos derivam do uso dos smartphones e dos sistemas inteligentes integrados nos veículos. Para ter consciência do que significa; fazer uma chamada telefónica aumenta o risco de sofrer um acidente mais de 12 vezes e escrever uma mensagem 6 vezes.
Não usar o cinto de segurança
Segundo a CARE (base de dados europeia), os cintos de segurança salvam cerca de 5700 vidas na Europa por ano. Se todos os ocupantes o usassem, salvar-se-iam mais 2800 vidas todos os anos.
Lembre-se que o uso em autocarros é obrigatório segundo a legislação da UE, embora poucos o cumpram.
Emotional Driving
Se todos estes dados não servirem para se consciencializar de que a segurança está nas suas mãos, talvez a proposta de Emotional Driving possa fazê-lo. Esta proposta de valor nasce da empresa Gonvarri e estendeu-se pela Argentina, Portugal, Equador, Jordânia e Espanha.
Nela, apela-se às emoções e aos sentimentos; formando, informando e consciencializando. Se for o seu filho a lembrar-lhe da importância de conduzir em segurança, talvez não se apresse no caminho para casa.