Costuma-se dizer que o sal é mau para a saúde. Que não devemos exagerar na dose, que até se não pusermos sal nos nossos pratos, melhor. Mas, será que devemos eliminar este ingrediente das nossas dietas?
Segundo a doutora endócrina Diana Boj, a resposta é “não”. Seria impossível, dado que a maior parte do sal que ingerimos está presente nos alimentos, e prescindir completamente dele não é recomendável”. Mas não é tudo.
“O sal é indispensável para o funcionamento correto do nosso organismo, que precisa de uma pequena dose de sódio para regular, por exemplo, o volume sanguíneo e a pressão arterial”. – Nefróloga Samia Etaaboudi
Além disso, este alimento é crucial para as células, uma vez que mantém a água dentro delas e permite que as membranas celulares funcionem corretamente.
O sal também ajuda a contração muscular e a transmissão de impulsos nervosos, e a falta do mesmo pode fazer surgir sintomas inespecíficos, como mudanças de equilíbrio, lentidão, dificuldade ao pensar ou sonolência.
Sal visível e sal oculto
O uso do sal é saudável, mas é preciso ter cuidado com o sal “oculto”, que não é o que acrescentamos aos nossos alimentos, mas sim o que está nos próprios alimentos. Por exemplo, os queijos, as manteigas, os embutidos, pizas e lasanhas, os doces ou os pré-cozinhados são alimentos com uma percentagem alta de sal, e constituem cerca de 72% do total de sal que ingerimos. Assim, medir a quantidade do sal que devemos comer pode ser complicado.
A quantidade de sal ideal para cozinhar
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é cozinhar 2 gramas de sódio por dia, que equivale a 5 gramas de sal. Ou, por outras palavras, uma colher de café. Mas cuidado, esta quantidade deve ser a soma do sal que acrescentamos com o sal que vem nos alimentos.
Fonte:
https://elpais.com/elpais/2017/11/03/buenavida/1509705647_850966.html